Mais um fim de semana se passou. Desta vez sem as emoções, as palpitações, o suadoiro nas mãos, os "presseks" manhosos que adivinham chuva. Nada disso. Tudo muito calmo, muito soft. Um fim de semana daqueles normais, estão a ver, em que não se espera que nada de mais aconteça, exeptuando o facto de quase ter sido atropelada por um "estrelinhas" no sábado passado. Buuuh! Vou já ali cortar os pulsos. "Estrelinhas" é o nome que dou aos Mercedes (Cruzes!Credo! Canhoto! Vá de reto Satanás!). Epahh, confesso: seria irónico, senão mesmo sádico, ser atropelada por uma carro igual ao do meu ex (é neste momento que surge de fundo a música do Tony Carreira: "Ai destino ai destinooooo...ai destino que é o meeeeuuuu!). Ok, não ligem muito, é natural que esteja a divagar. Ainda não me adaptei ao facto de ter começado MAIS uma semana.
Tirando o ordinário do "Estrelinhas" que me ia esborrachando na passadeira....hum...fui á praia no sabado de manhã. E soube me tão bem. Estar ali, sentada, esticada, deitada, quase a fazer o pino (esta ultima parte não, porque estava vento e desiquilibrava me.lol) a ouvir o barulho do mar, a sentir o calor do sol a entrar no meu corpo, a cheirar a maresia foi uma das coisas que melhor me fizeram sentir desde há uns tempos para cá. Senti me viva, senti me bem,senti todo o meu corpo cheio de energia, capaz enfrentar os todos os desafios. Vim de lá mesmo renovada. Depois...ia sendo atropelada ao chegar a casa. Boa! Devia vir com excesso de energia, lá acharam que seria bom deixar logo ali mais de metade...
É verdade: tenho saudades (tantas! tantas! tantas!) das minhas pipilins. Deixei as lá em cima, na terra, na altura da Páscoa. Ficaram ao encargo dos avós, porque como ia viajar no final deste mês, não poderia ir sossegada sem saber que os bichinhos ficavam bem entregues. Agora ando a padecer do síndrome da falta súbita do animal de estimação! A quem é que eu agora dou os "bons dias" (mesmo que não sejam muito bons, mesmo que não me levante com o melhor humor do mundo)? Quem é que me espera quando chego a casa? Quem vou agora chantagear com uma fatia de fiambre e com o tom de voz já habitual (Xiiiiixaaaaa!) antes de sair de casa? Quem é que se enrosca comigo no sofá depois de jantar e me olha com olhinhos de sono e amassa as minhas mãos e as minhas pernas e se enrosca no meu pescoço e brinca com os meus chinelos? É tudo muito calmo e silêncioso sem aqueles dois "estaferminhos" por perto. Elas, pelo que sei (todos os dias telefono á minha mãe para saber novidades. Deus! Nem quero imaginar um dia que tenha filhos...) estão do melhor. Até já sobem ás arvores e tudo! Toma te! A Amarelinha passa o tempo todo camuflada no jardim, a correr atrás das borboletas e a Nokas...bem...a espaventada da Nó, pelos vistos, ganhou umas artes acrobáticas fantásticas, porque ache que pula para tudo quanto é sítio. Humummm....Espero que não se esqueçam que são gatas de apartamento e não própriamente de campo, por isso é bom que não se estiquem muito.
Adorava ficar aqui a contar vos mais coisas...mas... o meu relógio interno ainda não está totalmente sincronizado com o este novo horário de verão (que coisa tão parva! ), pelo que já estou a escrever com um olho aberto e outro fechado (serão mais os dois quase fechados!).
Bem, vou mimir.Espero não ter sonhos maus, porque ultimamente (acreditem!) só tenho sonhado com o brutossaurio. Pareçe impossível... É por isso natural que de manhã acorde mal disposta e com olheiras. Pudera! Até nos sonhos a criatura cansa me a beleza! Haja paciência!!!!!!