...da forma mais inesperada...

Quinta-feira, 09 de Dezembro de 2010

Andava eu nas minhas andanças virtuais e deparo-me com isto:

 

Sol em Touro e Lua em Peixes

"Tímido, conservador, retraído, emotivo, sensível e romântico, este nativo gosta de ficar bastante tempo sozinho com os seus sonhos e pensamentos. Não é muito de dar o primeiro passo, prefere dar continuídade ao que já começou. Magoa-se facilmente com atitudes brutas das pessoas e por isso é de ter poucos amigos. Demonstra muita segurança, e embora pareça uma verdadeira fortaleza que aguenta todos os trancos e barrancos da vida, dificilmente as pessoas percebem que não é bem assim que as coisas realmente se passam. Sente a vida com cuidado, cautela e prefere ir devagarinho a entrar de cabeça."

 

(retirado da net. Fonte:

http://auto.cultodavida.com/view/lua-em-peixes.html)

 

E....

 

"A posição Natal da Lua no Signo de Peixes é típica de pessoas com uma sensibilidade refinada e especial. Sentem e percebem coisas totalmente despercebidas para os outros. Tolerantes e compreensivos devido ao extremo sentimento de compaixão.

Bastante empáticos, são tocados pelos sentimentos e emoções dos outros. É crítico para eles manterem uma fronteira emocional e separar as suas impressões e emoções das dos outros. Imaginativos, podem sentir coisas e reagir a elas sem que nada daquilo esteja realmente acontecendo. Funcionam melhor se tiverem um despertar, um começo de dia suave, porque vão voltando do estado do sonho e do sono aos poucos.

São vulneráveis a cair em ilusão e encantamentos. Muitos vezes têm emoções confusas, com a sensação de que algo está acontecendo ou para acontecer sem detectar exatamente o que seja. Sentem tudo, pressentem tudo. Impressionam-se com tudo. Como uma pedrinha jogada na superfície de um lago e que produz sucessivas ondas por vários minutos. Embora o estímulo seja pequeno a reação é ampla. Sua instabilidade emocional é resultado dessa grande porosidade em relação ao que os cerca.

Sentem-se bem ajudando as pessoas em aflição e apuros. Pode haver uma grande riqueza e um variado repertório emocional nessa personalidade. Há algo de sutil em como percebem os sentimentos alheios e captam a atmosfera dos ambientes. Há um grande anseio de fusão através dos vínculos emocionais. Elas sabem que no terrenos da emoções as coisas não são arrumadinhas. O que as pessoas dizem, não é o que elas sentem. O que elas sentem, não é o que elas sabem, etc. Que tudo é muito sutil, variável e possível, portanto, em matéria de sentimento e reações não se pode levar tudo ao pé da letra.

Tratar com delicadeza, sem crítica, sem julgamento, com aceitação e compreensão os próprios sentimentos e os dos outros é uma grande qualidade dessa Lua. Quando não estão bem, para se confortarem começam a imaginar uma situação idílica, melhor e, que não tem nada a ver com aquilo que estão vivendo.

Saber que não estão isolados nos seus sentimentos; que não são os únicos a sentir aquilo... que aquilo que sentem todos sentem num dado momento, sob certas condições, é o que torna possível o contato entre as pessoas. Elas se nutrem e nutrem os demais poetizando as coisas. Facilmente entram no terreno da fantasia e das possibilidades irreais para se confortarem. Muitas vezes não sabem porque estão sentindo o que estão sentindo.

 

No caso da Lua em Peixes mulheres sensíveis, sutis, solidárias, românticas, compreensivas e mágicas. Suaves, frágeis, doces e... vagas. Devem ter riqueza e profundidade psíquica e se comunicar sem palavras e sem perguntas. "

 

(Retirado da net. Fonte:

 

http://www.marciamattos.com.br/lpeixes03.html)

 

 

 

E não é que é MESMO verdade?!

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publicado por Carlita às 20:36

Domingo, 07 de Março de 2010

Nunca pensei vir a dizer isto, em relação a um simples carro mas....estou SIMPLESMENTE APAIXONADA.

 

 

 

 

 

(imagens retiradas da net)

É que é mesmo, mesmo, mesmo a minha cara.

Enfim... se fosse um homem, diria que era o meu princepe encantado.

 

 

 

 

sinto-me: Encantada
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publicado por Carlita às 19:54

Quarta-feira, 03 de Março de 2010

Ando com uma habilidadezinha toda especial para:

  • Rasgar calças (a semana passada rasgei dois pares em dois dias consecutivos!
  • Perder isqueiros ( comprei 3 e já só me resta 1. Autodestruir-se-ão dentro da carteira?)
  • Abandonar chapéus de chuva ( tadinhos...tadinhos...ainda bem que ainda não existe nenhuma lei que penalize isso, caso contrário, já teria sido multada. Num inverno tão rigoroso como o deste ano, fiz questão de deixar para trás 3 pauzinhos destes).

Que querem?Isto é simplesmente... arte!!!

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publicado por Carlita às 21:10

Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010

É verdade, juro, não tenho nada contra o Carnaval.  Até me divirto, danço que me desunho e quando era mais nova( quem me ler até vai pensar que já sou um dinossauro)  até me mascarava. 

Até aos meus 11-12 anos não havia Carnaval que eu não estivesse já prontinha para a cowboyada, Mas confesso que tive alguns traumas : um ano mascarei me de Capuchinho Vermelho e perdi a cesta; noutro mascarei me de fada e perdi a varinha; noutro ainda mascarei me de sevilhana e perdi os brincos... Prontos, o adereços incomodavam me

.

Depois passei muitoooosss anos sem me fantasiar. A última tentativa foi frustada, porque a fatiota de borboleta que tinha comprado com tanto empenho ( e até tinha umas asinhas com uns brilhantes e tudo!)  acabou estraçalhada por uma tesoura num ataque de neuras!!! Como ainda não ultrapassei o trauma, nunca mais me disfarçei.

 

Diz-se que no Carnaval, cada um se revela como gostaria de ser. Não tenho nada contra. A ser verdade, que  dizer dos homens que se mascaram de mulheres? Porque, meus amigos,acreditem, eles adoram transvestir-se nesta altura. Eles são collants de vidro, mini-saias, salto alto ("ui! ui! como é que vocês aguentam andar em cima disto?"), top a mostrar os pêlos do umbigo e carteira de lantejoulas...ADORAM! Que dizer então, das mulheres que se mascaram de homens? Pior, de criaturas que se mascaram de bichos estranhos, como aranhas,tartarugas ou .....galinhas? Essa teoria deve ser verdadeira...Eu cá nunca me iria mascarar de homem. Só de imaginar ver-me de bigode até se me arrepiam os pêlos dos braços!!! Com a minha tendência para a ditadura domèstica (lol), se me pusessem um bigode, pouco faltava para me parecer com o Hilttler.

Mascarar por mascarar, olha, lá iria despontar a miinha veia feminina, quiçá uma Cleopatra, quiçá uma Afrodite, uma Marylin Monroe ou uma Cinderela (foleiro, eu sei...mas que fazer? adoro aquelas fatiotas dos contos de fadas de antigamente).

 

Depois no Carnaval, acontecem coisas estranhas. É impressão minha, ou aqueles disfarçes em que não se consegue ver mesmo quem está por trás, emparvalhece-se as pessoas? As pessoas armam-se em parvas mesmo á nossa frente e só nos apetece dar lhe um par de lambadas... mas não podemos, porque é Carnaval e ninguém leva a mal.

 

Depois ouvem-se comentarios assim um bocadinho evitaveis, têm se conversas surreais.

 

-" Então estás mascarada de quê?"

-" De vampira..."

-" Hummm... então e os adereços?"

-" Ahhh, não é preciso... ando disfarçada, como aqueles daquelas séries da tv"-

 

E depois no Carnaval, constantamos que os nossos ex-namorados engordaram tanto que até começamos a esperar vê-los num documentário qualquer da BBC sobre baleias ou as morsas....e nós... estamos iguais, não aumentamos uma grama...EEEEHHHHHH! Chegamos então á brilhante conclusão:

 

 

 

sinto-me: Contagiada
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publicado por Carlita às 13:49

Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 2010

A quantidade de borbulhas nojentas que me irão aparecer durante este fim-de-semana será directamente proporcional á quantitade de Maltesers devorados ontem á noite ( ou seja 250 gr de borbulhas espalhadas por aqui e por ali).

 

Também é Carnaval... sempre posso dizer que estou disfarçada de teenager inconsciente.

sinto-me: Carnavalesca
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publicado por Carlita às 16:36

Segunda-feira, 01 de Fevereiro de 2010

Mea culpa, minha máxima culpa! Torturo-me já de joelhos, a levar com o chicote no lombo e o cilício na perna, mas que posso fazer se pertenço aquela classe de pessoas que pecisam de dormir "in extremis" 8 horas por noite ou mais?!

 

Há tempos, dizia-me um amigo meu ( de raça alienígena, de certeza, visto que afirmar dormir apenas 4 ou 5 horas por noite e andava sempre fresquissímo, ligado ao modo maníaco e nas horas da pirisca):

-" És tão dorminhoca, paahhh... Já pensate bem que passas metade da tua vida a dormir? Tens que aproveitar mais...a dormir só se perde tempo!"

 

Sim, sim querido... eu também queria aproveitar mais, também queria de vez em quanto cometer a ousadia de ver um filme que passe a horas mais tardias na tv. Bem queria ter vontade de ir todas as noites para festanças...mas como é que eu faço essas coisas se ás 21h30 já sinto o João Pestana e a sua legião de criaturas indómitas a caminhar na direcção dos meus olhos? Espeto-lhes uns palitos? Em que estado estaria a minha sanidade mental se apenas me limitasse a dormir 4 ou 5 horas por noite, diáriamente? Se cometesse um assassínio, seria perdoada?

 

Não adianta. Basta me apenas dormir 2 horas que sejam a menos, para ter um verdadeiro dia de caca.

(imagem retirada da net)

 

O ideal seria acordar sempre sem despertador, ao ritmo do meu próprio relógio biológico, coisinha que só acontece para aí uma ou duas vezes no ano. Nos restantes dias, sou acordada por uma música qualquer que toca numa rádio qualquer do despertador ( a não sintonização de rádios ditas "audiveis" para um qualquer ser humano leva me muitas vezes a acordar ao som de Ágatas e Ruths Marlenes), isto quando me estou a voltar confortavelmente para o outro lado e a pensar que ainda me restam 4 ou 5 horas de sono; isto quando não passo metade da noite com os olhos esbugalhados, a tentar controlar-me para não ver as horas a passar e eu a fazer contas de subtrair....

E depois o acordar...doloroso. O sair da cama...penoso. O arrastar dos pés...

 

Confesso que não estou no meu melhor estado intelectual logo pela manhã. Os fusíveis precisam de aquecimento...como as lãmpadas economizadores. Fico extremamente deprimida quando oiço alguém dizer logo pela manhã, que já fez milhares de coisas:" aaiii, eu cá já me levantei, já fui ao pão, já passeei o cão, já corri a maratona, já fiz o pino, levei os míudos á escola, passei a ferro, dei dois mortais encarpados e agora...vou trabalhar." Mas como é que é possível? Quem é que tem vontade de ir fazer ginástica logo de manhã? E de levar o canito á rua? De certeza que fez tudo isto no tempo em que eu ainda estou a pedir licença a um pé para mexer o outro e o meu cérebro tenta a tarefa árdua de começar a carburar.

 

Por  isso desisti de fazer grandes noitadas durante a semana. E ás vezes aos fins de semana, estico-me á grande.

 

E para quem diga que não aproveito a vida, que só durmo e coisa e tal, só tenho uma coisa a dizer:

 

- Pois é, mas ao menos não ganho rugas tão cedo!!!eheheheh

sinto-me: ensonada
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publicado por Carlita às 16:33

Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009

Uma mulher realmente, passa por muito.

 

Pior que ser micada por homens quando se está num sítio ( e olhem que não é assim a coisa mais agradavel do mundo, sobretudo se forem daqueles que estão mesmo a pedir  para lhes perguntarmos se se esqueceram dos binóculos ou do telescópio em casa), descontraída de vida, a dançar e a beber uns copos com as amigas, é sentir se escrutinada do cima ao fundo por outras mulheres. Devem nos analisar desde o cabelinho mais curto que nos esteja a nascer na cabeça até a unha do dedo mindinho do pé, aquela em que o verniz teima sempre em saltar primeiro e que não nos dar um ar muito fashion.  Certamente que  arranjam sempre um defeitozinho qualquer para nos apontar, sobretudo, se estivermos bem dispostas a rirmos, minimamente bem vestidas  a dançar: ou os sapatos não combinam com a carteira, ou temos um decote pindérico, ou temos celulite, pés de galinha (os meus são ainda de pintainho...ahahahaha!)  e pontas espigadas no cabelo. Ás vezes, os cotovelos têm aquelas dores chatas...chatas....

 

Sempre que me apercebo que estou a ser alvo de olhares femininos indiscretos, ainda faço pior. Ainda mais danço, ainda mais rio, ainda mais me mostro,ainda mais sacudo as ancas. Ora tomem lá! Quem vos manda estarem aí feitas múmias, sentadas,a beberem por copinhos com sombrinhas chinesas e a destilarem veneno e maledicência, por pura inveja? Porque não levantam o  big ass de onde estão e dão também uns pezinhos de dança? Fazia-vos bem... Libertavam as toxinas... e a ruindade.

Não adianta. Quanto mais olharem e cochicharem, mais me aumenta o ego e a vontade de picar.

Há tempos atrás, num destes fins de semana, estava mesmo a ver que eu e a M. quase tinhamos que ir fazer uma lap-dance, para  cima de uma mesa de 3 "amigas" que não nos tiraram os olhos de cima a noite toda. Assim, podia ser que vissem tudo o que havia para ver e nos deixassem em paz.

 

Confesso que tive medo de acordar no dia a seguir com barba e bigodes, sem cabelo, desproporcionada das pernas,com uma mama maior que a outra. Quiçá transformada numa adoravel sapinha fémea...Sim,porque aqueles olhares mortíferos eram tudo menos amistosos. Eram aqueles olhares típicos de quem está mesmo a pensar:" Cabronas de merda... têm a mania que são boas...ksss! kssss!" . E se  o pudessem ter feito, acreditem, por estas alturas já estaria a partilhar uma linda folha de nenufar com a M. Croc! Croc!!

 

Queridas, eu tinha manias dessas era antes... porque agora...uiiii!!! agora tenho é CERTEZAS!  Portanto, poupem lá em invejice esse vossos lindos neurónios e façam nos funcionar a vosso favor.

 

Mulher que é mulher, saberá sempre utilizar as armas que Deus lhe deu.

 

sinto-me: Endiabrada
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publicado por Carlita às 15:31

Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009

Chegou o Verão e com ele todo o caos inerente e típico do Algarve, nesta altura: as filinhas interminávais para aqui e para ali; carros estacionados em 2ª e 3ª fila; os carrinhos dos supermercados atufalhados até ao cimo conduzidos por pessoas desvairadas; as típicas idas ao Centro de Saúde no final do dia, depois da praia, do banho e do jantar, com maleitas e agravos imaginários.

 

As belas praias algarvias enchem se de chapéus de sol de todas as cores e tamanho e por baixo destes as toalhas, as geleiras, as raquetes, o colchão insuflavel, as braçadeiras para "os meninos" mais as pázinhas e os baldinhos e também a avó, que não pode apanhar sol (porque já está velhinha, coitadinha) mas que baixa as alças do fato de banho para bronzear os ombros, enquanto faz renda e espia os netos por cima dos óculos. Ao redor do sombrero, espalham -se mais ou menos de forma concêntrica a família interminável: com os putos a correrem e a encherem de areias as pessoas num raio de 1km que acabaram de sacudir a toalha e passarem protector e com alguns familiares que já tinha idade para dar o exemplo mas passam boa parte do tempo a malharem com os costados na areia molhada numa tentativa de darem mortais encarpados para a água.

 

No outro dia tive MESMO que ir ás compras. Confesso que nessa altura tenho um pavor mortal de entrar em qualquer superfície comercial. Encho me de suores frios e de neuras manhosas só de imaginar a possibilidade de andar a chocar com o meu carrinho com as rodas empenadas e cheio de vontades próprias nas canelas de veraneantes mais distraídos que fazem as compras em fato de banho. Então, depois de muito ponderar, lá me decidi que iria fazer as minhas necessitadas compras não numa tarde de sábado ( "porque deve haver imensa gente e não tenho paciência para isso") mas sim, num domingo de manhã, partindo do príncipio lógico e racional que numa bela manhá dominical de sol e calor, as pessoas haveriam de estar a tostar ao sol e não a fazer compras. 

 

Saio de casa, ás 10h de um domingo, alegre e feliz da vida, a cantar e a assobiar, com o braçinho de fora, enquanto mentalmente fazia a lista do que precisava. As vontadinhas de cantorias passaram me logo no momento em que entrei no parque de estacionamento do supermercado e me apercebi que não havia lugares e apenas estavam na rua 3 ou 4 carrinhos para as compras. WTF?!!! Porque é que não estão todos a banharem-se nas águas calientes do algarve? Porque não estão todos a tomar o pequeno almoço numa esplanada, a comerem Dons Rodrigos ou bolinhos de maçapão recheados com doce de ovos? A fazerem palavras cruzadas ou embrenhados numa maratona de Sudoku? Ide... Levai lá os vossos chapéuzinhos de sol a tiracolo (os mais machistas podem delegar essa tarefas para as esposas e irem assobiando descontraidamente, de mãos nos calçoes até chegarem á praia porque afinal, ela até já vai carregada com o saco de praia, a geleira e a tentar segurar os putos, não lhe custa muito também levar mais uma coisa), calçai as vossas havaianas e ide-vos deleitar e derreter sobre o aconchegante sol do sul do país. De passagem, levai também as vossas criançinhas endemoniadas e birrentas que deixam um rasto de destruição e areia por onde passam e libertai as superficies comerciais, as padarias e os talhos. Afinal, foi para isso que vierem para cá... Certo?

 

Já suspeitava que me ia irritar um bocadinho... só um bocadinho, coisa pouca. Fiz as minhas parcas compras tentando não me incomodar com a barulheira infernal do ambiente, conduzindo habilmente um carrinho manco e enquanto esperava que duas famílias que impediam a livre circulação de trânsito acabassem a conversa que tinha entabulado entre as melãncias e a carne para o churrasco, vim a saber que a cunhada de uma não pode vir este ano de férias porque tinha "tido o menino há pouco tempo" e que o sogro de outra tinha sido operado de urgência á apêndice. Certamente teria ficado a saber mais segredos cabeludos destas duas famílias tipicamente portuguesas, se não tivesse educamente pedido para me deixarem passar.

As filas nas caixas de pagamento, que numa altura normal do ano, já são assim coisinhas horripilantes, nesta altura batem todos os records. Hão de haver sempre em todo o lado aquela espécie de pessoas que se consideram mais espertos que o comum dos mortais e deixa o carrinho a marcar lugar, guardado pelo puto e vão acabar de fazer as compras. Graças a Deus, nesse dia, não me tocou nenhum desses, mas na fila  da caixa ao lado, o fenómeno estava a acontecer.

 

A manhã infernal de compras foi rematada em beleza por duas criaturas muito penteadinhas, de risco ao lado, com uns papelinhos numa mão e uma espécie de pochette na outra,com aquelas roupinhas típicas de quem vai-ver-a-Deus, que vim a descobrir estavam encostados no meu carro e deduzi acertadamente que iam tentar impingir me uma merdice qualquer. Enquanto metia as compras no porta bagagem do carro, eles tentavam aliciar me para uma nova religião, alegando a omnipresença de Deus e ameaçando me com os caminhos sinuosos e tortuosos para o inferno (lá acharam que eu tinha cara de pecadora... o numero da besta já eu o tenho...no telemovel...será que conta?) .

-"Não acredita em Deus, menina?"- perguntaram me, já no fim, porque sinceramente não sei que deduções eles tiraram dos meus hum-hums e acenos de cabeça ocasionais.

-"Olhe, da maneira que isto está hoje ( e apontei para o supermercado) já não acredito é em nada..."

Fechei o porta-bagagens, meti-me no carro e abram alas para o Noddy que já cumpri a minha pena este fim de semana.

 

Verão que é verão não podia estar completo sem as summer-partys e o MantaBeach. Este ano confesso que ainda não pus lá as patinhas. Quer dizer... as patinhas até lá estiveram, mas a kilometros de distância da entrada, integradas numa fila descomunal que se me afigurava estar ali para durar. Quando o segurança começou a avisar que a lotação da casa estava quase cheia e que só por obra e milagre de Deus aceitavam mais pessoas, pegei nas minhas lindas patinhas, dei meia volta com elas, pu las a carregar nos pedais do carro e fui menear o esqueleto para outras bandas. Eu sei... eu sei que a tia Maya sentiu a minha falta, que desiludi os fãs e que certamente os fotógrafos deram todos pela minha ausência( afinal, do que viveriam eles se não vendessem fotografias minhas sempre de olhos fechados?) mas desculpem me lá se não tenho connects no jet7, se não tenho o nome nas guest-lists (mais umas paneleirices quaisqueres) e se me fartei de esperar mais de 15 minutos para pagar e entrar para um sítio a abarrotar de gente. Da minha parte, não fiquei com muita vontade de lá voltar.

 

Até ao final (quase oficial) de mais um verão, restam 3 semanas. Pode ser que tenha tempo ainda para me ir bronzear um bocadinho, já que perdi o lindo tom dourado que tinha adquirido em Junho. Agora, o meu bronze é feito debaixo de uma lampada fluorescente,14 horas por dia, a ver o sol através da janela e a levar com os raios de luar no curto espaço que levo a sair do trabalho para entrar em casa.

 

sinto-me: a ver estrelinhas
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publicado por Carlita às 17:28

Quarta-feira, 24 de Junho de 2009

 

O que é que um empregado de esplanada pensará que vão beber duas "lades" todas coquetes, todas pipis, envergando vestidinhos e saltinhos altos, chiquissímas, na máxima produção, com bijouxs a condizer e florinhas no cabelo quando se sentam á espera de serem atendidas?!!!

 

Pensará certamente que tais criaturas de aspecto franzino e delicado, com aurea de princesas serão adeptas dos suminhos naturais ou batidos de fruta. Na pior das hipóteses, martinis. Quiçá margaritas ou daiquiris, servidos em copos todos embonecados, com direitos a "sombreros" espetados para fazer sombra á bebida porque é fino, chique e bem e sem dúvida pelas goelas de tais damas, só passará este tipo de bebidas.

 

Mas não!!!!

 

O que é que pedem duas "lades" todas coquetes, todas pipis, envergando vestinhos e saltinhos altos, com bijoux a condizer e florinhas no cabelo quando são atendidas? CERVEJA! Minis ainda por cima. E bebidas pela garrafa que assim sabem melhor.

-" Vão querer copo?"

-" Grunnnf... Deves estar  é a gozar!!" (pensamento)

E depois fumam. E arrotam ( ah sim, que as mulheres também tem direito á vida e arrotar faz parte!). E bebem mais minis. E meio maço de tabaco desaparece num abrir e fechar de olhos. E se passado um bocado, repararem bem, já as duas "lades" desceram dos "andaimes" e já estão esparragachadas, com os pés descalços em cima das cadeiras da frente. É que a cerveja costuma dar calor nos pés...ihihihih.

 

Prontos. Lá se vai a coquetice e as finuras todas.

Definitivamente, o hábito não faz o monge.

publicado por Carlita às 15:14

Quarta-feira, 17 de Junho de 2009

Missão cumprida!

 

Regressei ao meu peso habitual! Ufff! Que isto custou um bocadinho mas foi ao sitio! Esta manhã, ao vestir umas calças que há 3 ou 4 semanas tinha posto de parte por mal as conseguir abotoar e por ver o lindo pneuzinho a saltar cá para fora, quase tive um orgasmo de tanta felicidade ao senti las desligar, hoje, suavemente, pelas pernas acima, sem ter que estar ginásticas malucas, aos saltos, para me enfiar dentro delas. E quando senti aquele botãozinho entrar naquela casinha amorosa e pequenina, sem grande esforço... aí foi o climax!

Foi para aí quase um mês de tortura alimentar, só a comer sopinhas e saladinhas e grelhados... pão, népia! Doces, nickles! Fritos, longe! Vocês riem se, mas para uma amante da boa comida como eu, não fosse Touro ( e boa comida para mim são as feijoadas, os cozidos, os aperitivos salgados antes da hora da janta, os petiscos no fim de tarde que acabam sempre em desgraças para a linha, passar horas sentada á mesa a petiscar e a beber depois de uma bela jantarada) isto de me alimentar de uma forma mais frugal ( e saudavel, tenho que confessar) já começava a fazer danos na minha psique! Passei dois ou tres dias toda "entrombilada", a fugir das montras das pastelarias, a ingerir matinalmente os meus deslambidos cereais integrais versus tostas integrais com queijo magro( de vez  em quando, para não os enjoar!)  enquanto o meu unico prazer diário se resumia a um pequeno folhado doce, a acompanhar o café depois de almoço. Alguma ginástica e suadoiro á mistura, quando o que me apetecia era estar com o coiro esticado no sofá, a fazer zapping com o comando da tv... mas compensou o esforço!

 

Hoje pesei me nas 3 balanças do serviço e lá estavam eles...os 56,5kg a acenarem me das profundezas do mostrador!

 

Acho que se me derreteram as gordurinhas extra ao sol, na semana passada....ihihihih.

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publicado por Carlita às 19:57

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