...da forma mais inesperada...

Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

Nada melhor para relaxar de um dia stressante, como uma aula de ioga. Sabe bem e faz bem. Há cerca de dois meses atrás resolvi inscrever me na UTL e aproveitar o meu tempo livre para fazer coisas uteis e didácticas. Entre as várias aulas disponíveis, balançei entre o ioga, danças de salão, cozinha saudável e pintura. Esta última, apesar de despertar o meu interesse, foi imediatamente banida.

É que supostamente estas actividades no fim do dia são para nos relaxar um bocado e não para nos por com neuras. As minhas capacidades de desenho resumem se a fazer cornucopias muito enroladinhas quando estou ao telefone com alguém e as umas casinhas muito mal amanhadas, com portas e janelas de simetria duvidosa, pontuados por um sol sorridente encoberto com nuvens em forma de M e passáros (supostamente andorinhas) em forma de V. Digamos que são coisas assim um bocadinho rupestres. Quanto a pintar... só mesmo as paredes da casa. Não me peçam para pintar paisagens vivas, mortas ou assim-assim que sou completamente desprovida que qualquer sentido de simetria e profundidade. Por alguma razão chumbei a Educaçao Visual na escola. Eu bem rabiscava, munida de compassao, régua e esquadro, mas enganava me tantas vezes que um trabalho que supostamente era para ser entrege limpo e imaculado, ia parar ás mãos da professora todo amachucado e cheio de vestigios de borracha.

 

As aulas de cozinha também me despertaram o interesse, mas depois pensei que cozinhar por cozinhar já eu cozinho em casa e estar agarrada aos tachos para além do necessário, não me pareceu algo muito entusiasmante. Pelo que me decidi a ter aulas de ioga e danças de salão duas vezes por semana.

 

A informação dada á tripulação de que ia passar a ter aulas de danças de salão, não foi muito bem acolhida. Ainda hoje estou á espera de um veredicto... Quanto as aulas de ioga, aconselho vivamente a quem não goste de desportos muito violentos e quer ter um conhecimento mais aprofundadao sobre si mesmo. É que nestas aulas conseguimos ter um controlo total sobre o nosso corpo, conseguimos ter plena consciência das capacidades que temos. Eu por exemplo, descobri que tenho imensa flexibilidade  ( sou capaz de me por em posições que nem sabia que conseguia) mas não tenho o minimo equilibrio. No final de cada aula, sai se de lá com uma enorme sensação de paz e bem estar e muito consciente do corpo, de cada passo e movimentos.

 

Ainda fiquei tentada a frequentar um ginásio,mas sei que seria coisa de pouca dura, porque facilmente me cansaria de correr na passadeira,  pedalar na bicicleta e de ter s quantos inergumenos a micarem me quanto estivesse a levantar os pesos mais levezinhos...para chegar a casa com toda a fome do mundo e estragar tudo a comer coisas caloricas. Oohhh! Para isso não vale a pena. Vou gastar calorias a semear e a colher legumes na minha quinta e depois a facturar no café, com os produtos 100% naturais. Boa coisa essa que inventaram...

 

PS: Já tenho tantas renas na minha quinta, que um dia destes ainda monto um trenó e faço as vezes do Pai Natal.

Vá... deixem lá as renas para quem de direito e começem a oferecer me coisas mais uteis:)

publicado por Carlita às 18:49

Sábado, 28 de Novembro de 2009

Ontem, pela primeira vez desde há muito tempo, olhei me ao espelho com olhos de ver e não reconheci a mulher que vi: magra, pálida e com umas olheiras que parecia ter sido desenterrada a 100 metros de profundidade. Uma múmia teria certamente melhor aspecto...Não vi o brilho dos meus olhos, a garra e força de outrora. Olhei me ao espelho e vi o meu outro lado: uma mulher frágil, derrotada. Sem brio, sem forças a fazer a vida mecânicamente, ligada em piloto automático. " Esta não posso ser eu!!!"

 

Não reconheci a mulher alegre e optimista, com sentido de humor e que acredita nas inumeras possibilidades da vida. Procurei e não encontrei vestígios da força de vontade que me caracteriza, que me faz seguir em frente e nunca deixar as coisas pela metade. Olhei me ao espelho, vi a minha sombra.

 

Pensei.Pensei muito. E ralhei comigo própria:

"-Como é que uma mulher como tu, com a vida toda pela frente, sem compromissos e preocupações de maior, solteira, maior e vacinada, a saber exactamente o que quer da vida, se deixou chegar a este estado?!!! Adiantam as preocupaçoes? Adianta pensares nas necessidades das outras pessoas antes de pensares nas tuas primeiro? Não.Adiantam as rugas provocadas pelas noites mal dormidas a pensar na morte da bezerra, do borrego e do burro? Não.  Lágrimas e maus humores resolvem alguma coisa para além de te deixarem com cara de poucos amigos e mal encarada? Então, se respondeste "não" á maior parte das perguntas,esta na hora de te pores fina, jovem,  e fazeres-te á vida que apenas estás a perder o teu tempo, juventude e beleza."

 

E tomei uma resolução: CHEGA!!!  Basta de lamúrias, de penas e de outros sentimentos mesquinhos.Já tive o meu momento de fragilidade e cansaço. Olhei para as minhas feridas e sei exactamente onde me dói. Ficar parada a olhar para elas não as vai curar. Já chorei tudo o que tinha a chorar, inventei lágrimas que já não tinha. Sinto me mais leve. Agora quero erger a cabeça e seguir novamente em frente. Como a fénix, renascida das cinzas. Renovada, reestabelecida e com horizontes novos.

 

No entanto, neste tempo que se passou, sei que algo se quebrou dentro de mim. Partiu-se e quando se partiu, doeu me. Vou voltar a consertar e a colar os pedaços, mas sei que não será a mesma coisa. Algo mudou em mim e sei que deixei qualquer coisa para trás. Voltei a construir a muralha que a tanto custo estava a conseguir derrubar. Para me dar, para aceitar, para querer. Construi a porque já estive exposta e vulneravel muito tempo e não quero ficar mais assim. Porque protegida pelas minhas muralhas , sei exactamente até onde posso ir sem me magoar, sem esperar nada em troca, porque nada arrisco, É egoista, eu sei...mas quero ser egoísta por uns tempos.

 

Hoje arranjei me para jantar fora. Com tudo a que tinha direito: roupas, perfume, maquilhagem, adereços a condizer... Pela primeira desde há muito tempo, olhei me ao espelho. Sorri .Gostei muito do que vi: " Esta sim!!! Sou eu..."

 

Pegei nas armas outra vez e vou começar tudo outra vez. Com horizontes novos limpos.

publicado por Carlita às 17:17

Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009

Será que o maldito mês de Novembro nunca mais tem fim? Fizeram no maior que os outros meses?!! Daaassss....

 

Vou ali cortar os pulsinhos e já venho.

 

publicado por Carlita às 14:10

Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009

Estou cansaça. Física e moralmente exausta. Cansada de lutar contra o cansaço, de lutar contra mim mesma, de combater o mundo e os seus desvarios. Farta de contornar as voltas e reviravoltas que a vida dá.

 

Estou cansada. Fisica e emocionalmente exausta. De sentir, de pensar, de dar. Cansada das pessoas, dos seus excessos, dos seus queixumes. Farta de ser a trave-mestra que sustenta o tecto, a base, o pilar, a segurança.

 

Deixem me parar na beira do caminho para descansar, porque já há muito tempo que estou cansada e com a pressa de chegar(onde? já não sei), não me permiti sentir esse cansaço. Talvez... talvez tenha que aprender a abrandar o ritmo quando sinto que já não estou a dar o meu melhor, para não ficar exausta e demorar ainda mais tempo a recuperar.

 

Deixem me ter os meus momentos de dúvida e indecisão. De medos e insegurança.  Permitam que eu me sinta confusa e sem rumo por uns momentos,de olhar para trás e ver as feridas nos meus pés cansados pelo caminho. Deixem que me doam e que as sare para poder novamente seguir em frente, confiante.

 

Deixem me pousar a cabeça num ombro amigo e contar lhe as minhas mágoas. Dizer que já não me sinto forte, nem corajosa e que aquilo que eu pensava não me atingir, me fere mais do que aquilo que eu imaginava. Que não sou a pessoa sempre inalteravel e constante com a qual se habituaram a lidar no dia-a-dia, mas que sou um mar com águas profundas e turbulentas, abaixo da superficie. Que sinto profundamente as coisas,mas a forma de lidar com o que me afecta, é fingir que não me magoa. Porque é mais fácil e cómodo.

Esta semana, alguém no meu serviço me disse:" Deves ter, de facto,  uma estrutura psicologica muito forte para aguentares sempre tudo aparentemente com o mesmo estado de animo e nao te queixares...".  O estado de ânimo nunca é sempre o mesmo. Parece uma coisa constante, porque mesmo estando cansada, doida e magoada, á beira da derrocada psicologica completa, as minhas reacçoes exteriores são sempre as mesmas.Como o faço, não sei. Acho que aprendi a ser assim, á custa de ter saído muito cedo de casa e ter procurado desde muito cedo a minha independencia, Talvez seja um mecanismo de auto-defesa.

 

Deixem me sentir o meu cansaço, deixem me chorar, deixem me libertar de toda a angustia, ansiedade, frustação,pressão e receios que trago acumulados dentro de mim há muito tempo para poder voltar a trilhar o meu caminho mais leve, sem pesos na alma e no coração. Deixem me estar assim o tempo que for necessário, porque sei que vai chegar o dia em que vou começar a ter forças de novo e a arranjar motivos para sorrir.

 

Por isso, encosto as armas. Todos os guerreiros necessitam de repousar, para continuarem a batalha. Dou uma trégua ao meu corpo, ao meu coração e á minha mente.

 

Como diz uma canção de Paulo Gonzo: " Deixa me ter um momento de cansaço que é bem melhor assim".

sinto-me: nas lonas
publicado por Carlita às 14:08

Quinta-feira, 05 de Novembro de 2009

Hoje não pude deixar de sorrir, quando abri o jornal "Dica da Semana" do Lidl, que habilmente retirei da caixa do correio, folheei as páginas enquanto comia uma maçã e me deparei com a definição do signo da semana- Touro.

 Passo a citar:

 

"No casamento, a nativa de Touro gosta de sentimentos sólidos e de não se sentir abalada ou constantemente em perigo. Embora seja ciumenta, saba dissimular esse ciume como ninguém. O casamento para os nativos de Touro, é sinónimo de família. É uma mulher que conquistará o ser amado através da mesa."

 

Está tudo dito! Realmente, quando as coisas são verdade ou quando temos dúvidas sobre qualquer assunto, basta estarmos atentos que o Universo realmente conspira para nos confirmar ou não as nossas dúvidas. Aqueles pequenos sinais, que se estivermos atentos, nos vem parar ás mãos sem fazermos nada...

 

Palavra-chave: SEGURANÇA. Em todos os aspectos.

 

Como genuina Touro que sou ( nasci no segundo decanato do signo) a necessidade de me segurança e estabilidade é algo que dou muito valor. Saber exactamente o terreno que piso, é algo que me dá uma força extraordinária para seguir em frente. Pisar rama verde é a forma mais rápida de arrepiar caminho.Não... não me aliciem cá com propostas sem pés nem cabeça, aventuras sem saber o que esperar depois, negócios da china sem regras e objectivos a cumprir, só pelo simples gosto da aventura que eu não vou nessas cantigas. Comigo, é pão pão, queijo queijo. Esses delirios deixo os para os signos de Ar ( Gémeos, Aquario e Balança), que são aventureiros por natureza. Como a natureza do elemento que rege o meu signo ( Terra) eu tenho os pés bem fincados no chão...Altos voos, ainda por cima sem rede, não são para mim.

 

No trabalho, tenho que me sentir minimamente segura para dar rendimento. Segurança para mim implica despreocupação e despreocupação implica saber que nos proximos tempos poderei contar ter uma rotina mais ou menos certinha para estar bem comigo propria. Trabalhos precarios com contratos de 3 em 3 meses ou algo que o valha, é motivo para andar sempre com o credo na boca, sem saber o que fazer e para onde me virar. Largar um emprego que até pode ser extremamente aborrecido, mas que é algo estavel e concreto para me aventurar em negocios altamente aliciantes e lucrativos, sem que não se sabe quanto tempo podem durar, estou completamente fora.

 

Nas relações, está implicito o mesmo processo. Amizades-coloridas ( tão modernas e actuais), relacionamentos efemeros, sexo pelo sexo, o gosto da aventura...não têm nada a ver comigo. Não que eu até não gostasse de ser ser assim, pelo menos não me prendia e se calhar é uma forma de ser se feliz, mas sei que o meu temperamento nao dá para isso. Gosto de ligações objectivas, sentimentos claros, planos para o futuro. Essa história estranha e rocambolesca do "somos amigos coloridos e tal, estamos juntos quando nos apetece e dá jeito, não há chatices...vamos para a cama numa noite no auge da paixão e no dia a seguir não se passou nada..." epahhhh...comigo não! Não sei lidar com isso. Como é que eu lido com alguem que me vê nua umas quantas vezes e depois sai comigo e tento fingir que isso nunca aconteceu?

 

Não venham ter comigo se não têm ideias bem definidas e concebidas sobre aquilo que querem da vida, que isso a mim baralha me. Não entendo uma pessoa que muda frequentemente de ideias ( mudar de ideias até pode ser uma forma construtiva de aprender, mas não mudar de objectivos como quem muda de camisa) e que não sabe se quer estar aqui ou ali, se umas vezes quer ir para a direita e outras para a esquerda.  Eu posso ser indecisa, desculpem, indecisa não é a palavra certa...a expressão correcta será mais "lenta a tomar decisões". Mas sou-o não por não sber o que quero, apenas porque demoro muito tempo a ponderar todos os "quês", "comos" e "porquês" de qualquer decisão.  Quando decido enveredar por um caminho, sigo-o até ao fim ou pelo menos, até onde as forças me levarem. Seja ele em linha recta, bem assinalado e sem perigos pelo meio, seja ele feito de curvas e contracurvas sinuosas com declives acentudos. Seguir em frente é o meu lema... Haverei sempre de arranjar maneira de contornar os obstáculos.

 

Por outro lado, a minha teimosia é tão grande que não sou suficientemente esperta para me levar pelos conselhos dos outros... Se me avisarem que se insitir em continuar por um caminho, lá mais á frente vou encontrar um precipicio não sinalizado e cair, eu não quero saber. Tomei a decisão de fazer aquele percurso e não adianta avisos. Quando estiver escaqueirada nas profundezas do precipicio, com a cabeça partida e meio perdida, logo pensarei em como sair de lá ... e lembrar me ei que há próxima não posso vir pelo mesmo caminho. Ou seja, aprender com os erros dos outros, que é uma atitude inteligente e sensata, nada... Prefiro aprender com os meus.

 

Nós, Touros, superficialmente podemos parecer pessoas frias e distantes, pouco dados a pieguices e lamechices mas isso geralmente é só fachada. Nunca ninguém ouvirá o desabafo de um Touro por sua livre e espontanea vontade e com pessoas com as quais não se sentem totalmente á vontade e com plena confiança.E sabem porque? Porque as coisas podem ser dificeis e duras, mas nós achamos que estamos sempre aptos para as ultrapassar. Lutamos e lutamos e lutamos...

 

Temos o pavio um bocado curto, não nos tentem a paciência durante muito tempo que somos capazes de explodir mais depressa do que aquilo que demora dizer, provocando estragos terriveis com as nossas fúrias (raras e repentinas).

Uma vez perdida a compostura e abertas aa portas do disparate e da asneira, não caiam no erro de tentar remediar as coisas, de tentar tapar o sol com a peneira, pois apenas se arricam a levar um coice bem dado.  Deixem nos lá espernear, berrar e disparatar á vontade, deixem nos bater com as portas, armar um pé de vento desgraçado se for caso disso que depois, aos poucos voltamos ao nosso estado natural, calmos e pacificos como sempre. Nada cá de palavrinhas mansas, que na altura não ouvimos ninguem a não ser nós proprios. E se depois da tempestade, acharmos que erramos, sabemos pedir desculpas como ninguem.

 

Financeiramente,somos extremamente competentes no gerir das nossas economias. É raro ver um Touro esbanjar dinheiro pelo simples prazer de o fazer. Se há pessoas com cabeça e olho para investir em negócios seguros ( e com garantias rentaveis) é o Touro. O Touro gosta do dinheiro, porque o dinheiro para ele, implica ( mais uma vez) SEGURANÇA. E não medem meios para isso. São capazes de trabalhar horas a fio, se isso significar mais lucro. Mas neste campo, há dois tipos de taurinos:há os que juntam dinheiro pela necessidade de terem um pé de meia  e esses geralmente são uns verdadeiros forretas e há aqueles que são desprendidos,aqueles que apenas gostam de ganhar dinheiro para poderem satisfazer os seus caprichos. Se não foram muito apegados, os Touros, apesar de tudo, são pessoas muito generosas com eles proprios e com os outros.

Eu enquadro me completamente na segunda classe. Gosto do conforto que o dinheiro me dá e daquilo que posso fazer com ele. Não me imagino a trabalhar horas e horas só pelo gosto de amealhar uns tostoes. Sou bem capaz de trabalhar que nem uma camela, mas  apenas porque meti na cabeça que aquele dinheiro me vai servir para algo mais do que estar a fazer monte numa continha de um banco qualquer.

 

Touro que é touro é pouco dado aos desporto. É uma preguiça inata...ás vezes lá nos dá um rasgo de inspiração e umas vontades malucas de nos mantermos em forma, mas não se entusiasmem: é sol de pouca dura. Não fomos talhados para aquilo. O que gostamos mesmo é de comer bem. Estar com os amigos numa mesa bem composta é um dos grandes prazeres na vida de um Touro. Querem nos ver felizes? Deixem nos organizar um jantar em nossa casa, convidar os amigos para um jantar especialmente preparado por nós e sentir que o nosso empenho foi valorizado. Não se preocupem que depois arrumamos a cozinha e os tachos todos... no dia a seguir, pois o convivio é sempre demasiado bom para ser interrompido por tarefas domésticas.

 

Transmitimos segurança e estabilidade, coisas que tanta falta nos fazem a nós. Somos aquele pilar a quem os amigos se encostam para contar as mágoas e sabem que o podem fazer porque sabem que estaremos ali, a dar lhes o nosso apoio. No entanto, não lidamos bem com o facto de estarmos na situaçao inversa: faz nos sentir frageis e vulneraveis, quando queremos e pensamos ser durões e inatingiveis.

 

Somos pessoas extremamente carinhosas e meigas, para quem o toque fisico é fundamental para estabelecer contacto, Mas atenção, não firam os nossos brios, não ultrapassem as marcas que deixamos ( ou pensamos que deixamos )bem delimitadas no inicio. É que nós não suportamos traições de qualquer espécie e uma vez riscados da lista, riscados para sempre, Pode nos custar como o diabo, podemos sangrar por dentro, mas como uma vez disse a T. ( taurina também nascida num belo dia de Maio):" quando visto a capa da indiferença. não há nada que me faça mudar". E é tal e qual! E á força de tentarmos ser indiferentes ao que nos magoou, torna nos realmente, depois indiferentes.

 

Podia agora dizer que antes de escrever este post estive a preparar me e a consultar material sobre o assunto, mas a verdade é que apenas me baseei em mim própria e ns muitas pessoas que conheço que são do meu signo, Quem achar que qualquer coisa não estará bem, está á vontade para contestar,concordar ou dar a sua opinião.

 

Agora deem me lá licença, sim? Vou só ali enfiar me nos lençois e volto amanha....

publicado por Carlita às 21:04

Quarta-feira, 04 de Novembro de 2009

Não sei se isto é algo inato em mim ou se fui ficando assim estúpida ao longo dos tempos, mas a verdade é que acho que tenho sempre uma tendência enorme em me meter em sarilhos depois dos quais me vejo grega para sair.

 

É inato certamente,já devo ter nascido com este maravilhoso dom. Tive uma fada madrinha muito fofinha e querida que agitou a sua varinha mágica em cima desta pequena criatura berrante, cairam os pozinhos de perlimpimpim e pronto... lá me acontecem as ceninhas tipicas e deprimentes, sempre dentro do mesmo registo. Adivinha se a borrasca mesmo antes de ainda ter chegado ( a fada madrinha pode ter sido mázinha, mas lá me deu o condão de pressentir os acontecimentos futuros, para me ir preparando. Que atenciosa!) mas estupidamente, continua se a bater na mesma tecla.  Porque? Porque como criatura inergumena e teimosa que sou ( só chicotadas psicologicas!!!) continuo a insistir e a persisitir. Porque me custa voltar atrás nas minhas decisões. Porque custa me admitir que errei ao não seguir os meus instintos (again!).

 

É que é preciso ser asna! E pelas minhas contas, já recebi certamente, a medalha de ouro da burrice. Triplamente asna...Costuma se dizer que não há duas sem três e esperemos que fique por aqui.

 

Que fazer então quando estamos debaixo de uma tempestade? Abrir o guarda chuva e manter o passo? Correr para um abrigo? Deixarmo nos levar na enxurrada( que ás x até apetece)? Esperar que volte o sol, que repare os danos para podermos seguir em frente? Sou adepta desta última hipotese.

 

Tempestades sempre as teremos ao longo da vida, mas ao menos que todas as outras intempéries passadas sirvam para nos alertar para os sinais de um mau tempo eminente, para não sermos apanhados completamente desprevenidos. Porque o sol, esse, há de sempre continuar a nascer todos os dias e haverá certamente dias em que brilhará de uma forma especial para nós.

publicado por Carlita às 18:47

Terça-feira, 03 de Novembro de 2009

...all my troubles seem so far away..."

 

Arre que quando acontece uma desgraça,nunca vem só! Só me apetece enfiar a minha linda, louca e loira cabeçinha loira debaixo de terra e esperar que a borrasca passe.

 

Ganinhas de mandar dois ou três berros do mais profundo do meu ser, para ver se me sinto melhor, mas uma lade, nunca faz isso. Ainda por cima uma lade com signo Touro, teimosa e metida a durona, muito menos, que eu cá sou muito forte e chorar é para os fracos.

 

Verdade seja dita: chorar resolve alguma coisa? Nops. Chorar só nos provoca olheiras, olhos vermelhos, nariz ranhoso e uns papos nojentos nas pálpebras.

 

Chorar por chorar, que ao menos se chore quando nos atropelem o gato, quando partimos uma perna, quando não passamos no exame final da ultima cadeira que nos falta para terminar o curso. Por isso sim, vale a pena chorar baba e ranho e se na altura nos lembrarmos de mais desgraças, juntam se as lágrimas antigas ás novas e sai tudo de uma vez só, que até não fica mal e é perfeitamente compreensivel.

 

Agora chorar só porque sim, porque o dia até não correu lá assim muito bem, porque estamos numa fase de completa endrominação conosco mesmo e com o mundo... isso não!!! Dispenso acordar amanha com olhos de boga mal amanhada até porque..."NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE" e de uma forma ou de outra, dias melhores virão.

 

Amanhã é outro dia (esta é a minha tentativa um tanto ou quanto triste e frustada de me sentir melhor).

 

Prontos, apesar de tudo, ainda é garantido que o sol nasça amanha...

 

sinto-me: Not in a good mood
publicado por Carlita às 19:08

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