...da forma mais inesperada...

Quarta-feira, 22 de Abril de 2009

Acho que vou voltar a ser morena.

 

Tenho cá para mim que isto é assim alguma espécie de doença sazonal que me atinge os neurónios de vez em quando. No ano passado também resolvi mudar a cor á juba. Acho que não tem cura. Não há vacinas contra as ideiazinhas que se me metem na cabeça na época Primaveril.

 

Sinceramente, ando farta de ser loira. Apetecia me, só para variar, ser morena. Mas não a morena "castanho cor de chocolate". Não a morena "castanho cor de avelã". Muito menos a morena "castanho cor de café". Não! Se é para mudar, que seja mesmo uma mudança radical, para morena-morena mesmo, para morena do tipo "castanho cor de azeviche" (com tanto delirío,acho que devo ter snifado algum polén manhoso que anda  no ar, só pode!).

Apetecia me dar as boas vindas ás minhas 31 primaveras com um look diferente.

 

Prontos, quando um dia me sentir completamente destemida corro para a cabeleireira, peço lhe para mudar a cor e me amarrar depois á cadeira para eu não fugir se nos entrementes tiver intenções de mudar de ideias.

 

Se não gostar do resultado final, ha quatro hipoteses ( como no jogo "Quem quer ser milonáriio?" ):

 

  • Hipótese A: dou um murro á cabeleireira
  • Hipótese B: choro
  • Hipótese C: choro e grito ao mesmo tempo
  • Hipótese D: Recorro á tesourada e máquina de tosquia

Hum... Acho que vou pedir a ajuda do público.

publicado por Carlita às 16:09

Terça-feira, 21 de Abril de 2009

Quando a morte nos toca de perto, é impossível fingir indiferença. É inevitavel não nos sentirmos atingidos, corroídos, angustiados quando dentro de nós se afirma a certeza de que a morte é realmente a única constante imutavel nesta vida.

 

É só quando a sombra da morte ensombra a nossa existência, que parecemos acordar para uma realidade diferente, paralela, á qual muitas vezes não temos acesso ou que facilmente nos esquecemos que existe. Falo do "ser" em vez do "ter"; falo do "dar" em vez de "receber"; falo do darmos realmente valor ás pequenas coisas "insignificantes" da vida, dadas tantas vezes como certas; falo da mesquinhez humana numa constante preocupação pela sobrevivência material, da eterna e constante luta por um lugar ao sol em detrimento da busca pelo aperfeiçoamento das relações humanas.

 

Quantas vezes dissemos a alguém que realmente nos é querido "gosto de ti, és importante para mim. Obrigado por fazeres parte da minha vida, porque tu fazes diferença"? Quantas vezes o nosso orgulho próprio nos faz calar e nos impede de dizer a alguém o quão importante é para nós? Damos a existência dessas pessoas como uma garantia, uma dado absolutamente inquestionavel, ao qual já nos habituamos e adaptamos. Mas e se de repente nos faltassem? E se de repente esse estado de permanência constante nas nossas vidas fosse ameaçado? O que mudariamos? E como o mudariamos?

 

Viver numa constante luta diária não é viver... é sobreviver! Sobreviver aos perigos, aos riscos, ás desilusões, ao fracasso. Sobreviver a nós mesmos quando emerge a em nós a consciência, sobreviver aos outros quando estes nos atingem. Vivemos obcecados e estupidamente cegos num mundo racional, desprovidos de qualquer sentido da vida. Para quê a luta constante em ser o melhor, em ter mais de tudo,em receber mais de todos? Porque não nos  contentamos com o que temos, sempre em busca de uma ambiciosa e vertiginosa escalada para o sucesso, se ao nascer e ao morrer todos somos iguais? De que valeram as horas extraordinárias no trabalho, de que valeram os bens, as casas, os carros na garagem, as discussões futeis com os amigos, as palavras que magoaram? Dos vestigios que ficaram na nossa breve passagem pela vida, quantos permanecem verdadeiros e inalteraveis ao longo do tempo? E através dos quais seremos lembrados?

 

Por isso, hoje levantei me e espreguiçei me á janela. E enquanto sentia o sol a aquecer me, pela primeira vez desde ha muito tempo, agradeci por estar viva. Por poder sentir o calor matinal do sol, por poder deslumbrar me com as cores e sons do mundo,por saber que há riscos que quero correr só pelo prazer de os vencer, por ter a certeza que em cada dia há sempre uma oportunidade de mudança e que cada novo amanhecer é uma dádiva, um PRESENTE que sempre devemos viver com plenitude.

 

Mas é só quando a morte nos toca de perto, é que nos apercebemos da futilidade das nossas existências e do quão frageis são os laços que sustentam uma vida humana.

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publicado por Carlita às 14:30

Quinta-feira, 16 de Abril de 2009

By the way...

... O meu blog não é um ringue de boxe ( isto para aquelas pessoas que não têm mais nada que fazer e se dedicam a escrever comentários parvinhos quando a minha conversa não lhes agrada!). Temos pena, mas agora os vossos belos e fantásticos comentários passarão todos pelas minhas lindas mãos de princesa, para serem aprovados antes de serem exibidos no blog. Por isso, a quem assentar a carapuça, só tenho a dizer que escreverem comentarios infelizes e deprimentes no meu blog, é pura perda de tempo.

 

Tenho dito.

sinto-me: censuradora
publicado por Carlita às 19:20

Novidades!!!

  • Queimei o céu da língua esta manhã, numas ansias provocadas pela fomeca, ao tentar comer em tempo record, um tosta mista tamanho XXL.
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  • Vou ser avó. Pareçe que o coelhinho da Páscoa andou a fazer das deles e engravidou a minha loira ( Nelly). Daqui a 2 meses, vou ter miaus com fartura a deambular pela casa... Cruzes! Nem quero ver nada! Quando tiverem idade, logo os levo a conhecerem o pai, lá na aldeia e não pense ele que se escapa á pensão de alimentos.
  • Ontem tive assim vontades de espetar um garfinho enferrujado nos olhos quando ligei a tv, á hora de me deitar e me deparei com o programa "Malucos do Riso" na Sic. Haja paciência para as mesmas piadas, (re)contadas vezes sem conta em sketches parecidos, ainda por cima, a passarem em rodapé, anedotas que nem lembram ao Menino Jesus. Epah, está bem qye eu sou gaja e supostamente deveria fazer muitas coisas ao mesmo tempo, uma delas seria conseguir ouvir os dialogos dos personagens e ler as piadinhas que passam em letras minusculas... mas não consigo concentrar me nas duas coisas ao mesmo tempo.  Pior, pior, pior foi ter mudado de canal e dar de caras com uma "novela do horario nobre" do canal concorrente, onde quase toda a gente que está no elenco,trabalhou, trabalha ou quer trabalhar na principal empresa da novela. Pôrra! Que falta de imaginação! Dadas as circunstâncias, achei melhor desligar a tv, para não ter que assistir a programinhas de cáca.
  • Continuo "in love"!!!!

 

 

publicado por Carlita às 19:02

Quarta-feira, 08 de Abril de 2009

P: Qual é coisa, qual é ela que a loira guarda com tanto carinho e empenho dentro de um armário?

 

R: Frascos de vidro vazios( frascos de doce, frascos de café, frascos de mel, frascos de toda a forma e feitio).

 

Ainda não sei bem porque o faço. Deduzo que seja com a intenção (sempre adiada) de os reciclar depois. Deduzo que seja com a mesma intenção com que antigamente guardava todos os sacos de papeis das compras.

Há quem guarde os embrulhos do Natal, há quem guarde os sacos plásticos das compras( ah! hum.. a proposito... é uma daquelas coisinhas que também guardo!)...

Cada maluco com as suas paranóias, está visto!!!

 

sinto-me: Paranoica
publicado por Carlita às 14:28

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