...da forma mais inesperada...

Domingo, 18 de Novembro de 2007

Estou triste. Tenho no coração uma dorzinha que já tão bem conheço. É a dor do coração destroçado, partido e ferido. Sinceramente, o meu coração está prestes a transformar se num hamburger. Doi cá dentro, doi cá fora, doi quando penso, doi quando não penso, doi quando respiro. Custam me as horas vazias que teimo em preencher com pensamentos parvos.

 

Este fim de semana foi quase um réplica fiel do que se passou há tempos. Dejá-vu. Completamente. As mesmas coisas  feitas ao longo da tarde, as mesmas séries vistas na televisão, o mesmo pensamento antes de durmir...com a exepcção que desta vez tinha desligado o telemovel antes de dumir.Prevenção. Esqueci me que para além do telemovel, também tenho telefone fixo...e esse ficou ligado. Erro e dos crassos!  Só que desta vez a história foi de outra maneira. Foi Á MINHA MANEIRA! Custou e doeu, uma decisão tomada com a cabeça quando o coração me pedia outra coisa totalmente diferente. Luta entre duas forças que eu sabia em que apenas uma podia ganhar. E não podia ganhar a mais forte.Não desta vez. Não cedi a impulsos emocionais (apenas uma vingançazinha, que já há muito tempo planeava) mas impus me a mim mesma uma decisão que tinha que ser tomada. Uma atitude que já andava a adiar ha quase um ano, mas que finalmente tive coragem em tomar. Meti me no carro, fiz  300km numa tarde só para ficar em paz comigo própria, só para me provar que era capaz. Ia fazendo kilometros  apavarada,cantando para me descontrair e afastar o medo que teimava em me dominar. Tremia ao pensar na hipotese de chegar lá e não ter coragem para continuar, mas algo dentro de mim, me fez seguir em frente. Já que chegei ali, não ia agora desistir. Palavras, palavras mais palavras.Sorrisos forçados. Quando tudo dentro de mim se desmoronava, quando sentia o coração feito em  mil pedaços, apenas sorria. Não houve em mim um vestigio que deixasse transparecer tristeza, mágoa ou rancor, porque não me permiti que ele visse isso em mim. Fui forte e corajosa como ha muito não pensava que pudesse ser. Estranhamente cordial, quando sou uma mulher temperamental. Não houve zangas, naõ houve discussões apenas...o adeus no final e o coração apertado. Lágrimas só quando fiquei completamente sozinha e quando não houve ninguem para ver.

Melhor assim.

Não sou tão forte como argumento.

Amanhã as coisas serão diferentes, porque o tempo vai passar e curar tudo, como sempre habilmente faz e como eu já me habituei a que fizesse.

Fechei a porta e encerrei o capítulo.

Amanha vou começar tudo de novo....

 

sinto-me: De coração partido
publicado por Carlita às 17:35

Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007

Pareçe que chegou o Inverno! Sim, também aqui pelos "Allgarves" já começa a refrescar. Já sentia imensas saudades dos primeiros frios do Outono, de me sentir "entrouxada" com montes de roupa, de aquecer os pés no radiador, de comer umas torradas quentinhas pela manhã, de me deliciar nas tardes de ócio com uma chávena de chocolate quente entre as mãos enquanto passa um filme repetido milhões de vezes na tv,do cheiro a castanhas assadas na rua e dos primeiros vestígios das iluminações de Natal. Adoro esta época, sabendo que daqui a pouco mais de um mês é Natal e tudo se transforma e ilumina. As luzes, a música, as decorações nas lojas, as compras de última hora (porque sou portuga!), as filhozes e rabanadas, o cheiro típico do Natal. Como é possivel alguém não gostar?!

 

Este ano ando toda destemida a fazer já planos para a passagem de Ano. Talvez por estar desejando que este ano (maldito! verdade seja dita!) acabe de vez, que fique para trás, fingindo que nunca existiu e nem nunca aconteceu na minha vida. Mas por muito que o queira esquecer, este ano aconteceu mesmo e permitiu me, de um certo modo, crescer mais um pouco e aprender. Aprender que a vida não se acaba com uma grande desilusão. Aprender a recomeçar de novo quando tudo me pareceu perdido e parecia que já nao me restava soluções. Aprender que não tenho e que nunca tive que provar nada a ninguém, excepto a mim mesma, que o verdadeiro amor não está naquilo que se diz, mas sim em tudo o que se faz. Aprendi a conhecer me melhor e a distinguir os meus verdadeiros amigos. Por tudo isso, este ano valeu a pena. Pelo resto, ficará guardado na caixinha de memórias, fechado a cadeado e com a chave deitada fora, porque não o quero reviver.

 

Mudando de assuntos para coisas bem mais alegres, acabei de ler o livro de Gabriel Garcia Márquez, " O amor em tempos de cólera". Melhor dizendo, não o li: devorei o! Se já tinha gostado do enredo fantástico de "Cem anos de solidão", a partir deste livro, fiquei fã incondicional do escritor. É que este livro tem uma história tão bonita, tão poética e romântica que é impossivel não nos deixarmos levar pela febre de saber como termina. E felizmente, terminou bem. Mas histórias destas, exageradamente romanticas e um pouco dantescas, apenas acontecem nos livros ou nos filmes. Impossivel transporta las para a realidade. Se a minha vida fosse um filme, era com certeza "O diário de Bridget Jones". Tal e qual! Querem ver só? Na fantástica tarde de ontem, a loira chega a casa com a loucura da cozinha. Cozinhar distrai me. Vinha com a pica toda para fazer uma bela "apple pie". Primeira desgraça: a massa da base da tarte, naquele dia, por embirrância, não ligava. Mas cmo, se tinha feito tudo de com as medidas certas?! Deve ter ganho vida própria nas minhas mãos e apeteceu lhe não se transformar em massa de tarte. As maçãs que eu tinha descascado e cortado com tanta arte e engenho, misteriosamente iam me desaparacendo do prato. Chegei á brilhante conclusão de que, se não estivesse ainda louca, as maças não poderiam ter pernas para andar, logo, alguém as teria que ter tirado dali. Curiosamente, fui dar um pedaço debaixo da mesa, meio mordiscado e deduzi que as minhas gatas têm hábitos alimentares muito estranhos. Ok! Esquece lá a tarte! Ligo o computador, e num rasgo de génio, decido desinstalar e reinstalar o modem, já que algumas vezes também pareçe ser um teimoso de primeira apanha e só liga a ner quando lhe dá na telha. Desinstalar foi fácil...TÃO FÁCIL! Instala lo agora...sim...é que foi logo a seguir! Depois de uma hora a tirar CD, meter CD, ligar modem, desligar modem, desligar computador, reiniciar computador, meter CD, tirar CD, etc, etc, etc... resolvi que o melhor era deixar aquilo para outro dia antes que me passasse assim uma coisinha má pela vista e o atirasse tudo janela fora. Calma! Calma! Banho com ela...Entro na casa de banho  ainda espavorida dos sentidos e dou de cabeça num canto de uma porta de armário aberta que eventualmente terá ficado esquecida. Boa! Da próxima já nao me esqueço da fechar....Resultado: um lindo corno no lado esquerdo da testa, só para o enfeite(ando me a preparar para ser rena!). E para completar a tarde infernal....ia pegando fogo á minha juba loira, quando o secador de cabelo resolveu começar a deitar fumo sem motivos aparentes. Epahhh...mas que é isto?! Pelo sim pelo não, resolvi que o melhor era ir directamente para a caminha sem "passar pela casa de Partida e receber os bemfadados  dois contos antes que resolvesse cortar os pulsos com uma faca electrica e mesmo assim ainda tive medo que a cama se desmanchasse ou que eu caisse dela abaixo em pesadelos agitados. Mas isto é ou não digno de filme de cinema?!

Bridget Jones...encosto te a um canto!

publicado por Carlita às 17:31

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