...da forma mais inesperada...

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2007

O Natal ainda está longe, eu sei, mas convem desde já começar a pedinchar algumas coisitas ao Pai Natal. Assim, desta maneira, tem tempo para se organizar e não anda para aí a distribuir presentes que ninguém quer. Sendo assim, resolvi escrever a minha cartinha ao Pai Natal. Pode ser que desta vez chege ao destino (na Lapónia, não é mesmo?) e seja atendida. Deixo vos o rascunho que fiz:

 

Querido Pai Natal

Este ano tenho me portado bem. Não fiz greves, não meti atestados fraudulentos apenas para me baldar ao serviço, estive doente uns quantos diazinhos mas aguentei me á bronca e fui trabalhar. Tenho os papeis da segurança social e das finanças em dia, pago os impostozinhos todos a tempo e a horas e faço um esforço consideravel para o ordenado me chegar até ao final do mês, considerando o aumento significativo dos juros de habitação versus aumento de ordenado.Não roubei ninguem. Para além disso, Pai Natal, este ano tens que me dar um presente de bónus pelo ano ter começado tão MAL! Sim, sabes do que estou a falar... Começei o ano tão mal, tão mal que até as tuas renas devem ter chorado de comoção, ao ver tanta desgraça acontecer a uma pessoa só num período de tempo tão curto. Mas sabes, também sou rija como o diabo (ups!!desculpa a expressão) e apesar de me ter ido abaixo uns meses, com o passar do tempo, tudo se recompos e estou aqui novamente para as curvas.  Quer dizer, eu preferia que fossem rectas, de preferencia bem assinaladas, para não ter que me enganar no caminho muitas vezes, estás a ver? Mas prontos, se a vida me reservar mais umas quantas curvas, fecho os olhos, respiro fundo e lá irei eu. 

Gostava que fosses generoso comigo este Natal e me oferecesses um Ken. Assim jeitoso, engraçadito e simpático. Um Ken com bom coração, com mais cabeça que músculos. De preferência que não fale muito para não dizer asneiras. Ou melhor, por outras palavras, alguém que diga realmente aquilo que sente. Posso te pedir para me escolheres um que não venha com muitos traumas? É que para aturar filhos das outras, tenho os meus e aturo -os eu , obrigada. E já agora, importaste de verificar bem se não vem com nenhum defeito de fabrico? Tipo sem muitos vícios, que não tenha hobbies que lhe ocupem 90% das horas livres? Ahhh e seria pedir muito se quiser um que venha já com dotes domèsticos incluidos? Apenas o básico: cozinhar, fazer a cama, não deixar a roupa suja espalhada pela casa...essas coisinhas. E a mãe do Ken.... Pai Natal, isto é importante,não me dês nenhum Ken que traga a mãe incluída na caixa, por favor!!! Não quero cá ter ninguém a meter o bedelho onde não é chamado. A mãe pare o Ken (a propósito, como se chamará a mãe do Ken?), a mãe cuida e educa o Ken, mas depois de crescido tem que o deixar seguir a sua vidinha sem grandes intromissões (uns jantarinhos de vez em quando, o Natal e a Páscoa em anos alternados, os aniversários de família e ESTÁ BOM DEMAIS ASSIM!). Achas que me encontras um assim para mim? Não importa se anda de Porshe ou de Mini, se teve ou não aulas de etiqueta com a tia Bobone...Encontra me um homem que me trate como uma princesa e que me ame de todo o coração.

Prontos...ok...se não o encontrares, traz me este aqui

Trato bem dele, prometo. Eu sei que  deve ser improvavel encontra lo nestes "trajes" mas se o encontrares mesmo assim, como veio ao mundo, traz mo. Eu compro lhe roupinha (hum! hum!).

Fico á espera do meu presente.

Não o ponhas no sapatinho, que o mais provavel será esquecer de o por na chaminé na noite de Natal.Como quem não quer a coisa, põe o    assim disfarçadamente entre os meus lençois. Seria caso para poder cantar depois a plenos pulmões:"Alegrem se os Ceus e a Terra...lá ri lá lá lá ri lá....Nasceu o Menino." E que belo Menino....

 

Beijinhos

 

 

 

publicado por Carlita às 20:49

Quarta-feira, 12 de Setembro de 2007

Acho que ando a precisar de férias novamente...Não é por nada, não é que eu não goste de trabalhar ou isso, mas a verdade é que ainda nem há um mês que começei a "workar" e já sinto necessidade de uns quantos diazinhos de repouso. Será que estou a ser atingida pelo chamado "stress pós férias"? Deve ser isso.

 

Há já imenso tempo que não blogava. Também não tem acontecido nada de extraordinário nestes meus diazinhos sempre iguais, tirando os stresses com as "pipilins" que são sempre muitos e variados: ora sobem para aqui, ora pulam ali, agora partem além.Não queria eu gatos? Então agora amanho me a eles...Tenho assim uma vaga esperança que esta loucura de parecer que têm molas nas patas seja apenas uma fase e que quando cresceram sejam duas gatinhas normais, daquelas que se enroscam a nós no Inverno e se aninham no cantinho delas sossegadas, sem chatear muito.

 

Hoje o Dalai Lama chegou a Portugal. Gostava imenso de ouvir uma palestra dele, inundar o meu cérebro de mensagens de amor e não-violência, banhar me naquela imensa e profunda sabedoria tibeteana para ver se me passavam mais as ganas que ás vezes tenho de apertar o pescoçinho a alguém...E por falar em pescoçinhos...Bem, eu não queria dizer isto assim, em público, estão a ver...mas não é por nada, epahhh, não é mesmo por nada, mas aquela "certa pessoa" anda a despertar em mim uns sentimentos um pouco contraditórios. Ora o amo, ora o odeio, ora não quero saber dele para nada, tenho dias que nem me lembro da existência de tal ser vivo, ora tenho momentos de uma paixao arrebatora capaz de me fazer agarrar a ele como uma carrapata. Eu não sei lá que sentimento é este...  mas andá  a modos que a deixar me louca, um tanto ou quanto fora de "moi mêmê". Já vi gente a ir para o hospício por menos.

 

Definitivamente, vou sintonizar a minha alma no canal do Dalai Lama (hummmmm....mmmmmm.....ohmmmmmmm.......).Pode ser que absorva algumas energias e me torne numa pessoazinha melhor.

 

 

"De um modo geral as etiquetas de bom ou mau, bonito ou feio que aplicamos aos seres e ás coisas são determinadas pelo nosso desejo. Dizemos que é bom aquilo que gostamos e mau aquilo que detestamos. São fabricações do nosso espírito. Se a beleza realmente existisse no objecto em si, seriamo todos irresistivelmente atraídos pelas mesmas pessoas e pelos mesmos objectos.

O desejo sexual, que focaliza simultaneamente todos os nossos sentidos, exerce em nõs um efeito particularmente poderoso, capaz de transformar as nossas percepções de uma maneira radical. Quando estamos apaixonados, o homem ou a mulher que desejamos parece nos sob todos os pontos de vista, perfeito, imutavel, digno de ser amado para sempre. Cada detalhe da sua pessoa possuí uma aura extraordinária. Não imaginamos poder viver sem ele ou ela. Infelizmente, como a mudança faz parte da propria natureza das coisas, aquilo que apercebemos como adorável pode de um momento para o outro perder o seu lado atractivo, na sequência de uma palavra, um gesto, mesmo ínfimo. Pior ainda, se descobrirmos que a pessoa que aos nossos olhos era totalmente perfeita gosta de outra pessoa, ela pode no mesmo instante tornar se absolutamente detestável.

Se este tipo de apego pesa demasiado sobre vocês, examinem a situação tranquilamente e sob todos os ângulos possiveis. Considerem que tudo está sujeito a flutuações, e que o bom e o agradável são simples fabricações do nosso espírito. Assim poderão certamente adquirir outro ponto de vista. Ás vezes basta pensarem no modo como iriam perceber o objecto do vosso amor se soubessem que ele vos engana, ou ainda imaginá lo a fazer qualquer coisa que não corresponde de todo á imagem ideal que têm dele.

Devem distinguir o verdadeiro amor do apego. O primeiro idealmente não espera nada em troca e não depende das circunstâncias. O segundo pode mudar em função dos acontecimentos e emoções.

A relação amorosa, que depende em maior ou menor parte da atracção sexual, só poderá ser autêntica e duradoira se a escolha do vosso parceiro não se basear únicamente na atracção física, mas também num conhecimento e respeito mútuos

Dalai Lama em "Conselhos do Coração"

 

 

São realmente palavras sábias.

 

 

publicado por Carlita às 19:53

Sábado, 01 de Setembro de 2007
Acho que ando novamente  tão...in love! Mas..."again"?!!! É preciso ser cá uma JUMENTA de todo o tamanho, mas não se preocupem...Tenho a cabeçinha dura!
Ai ai...não tomo mesmo juizinho nenhum.Quando é que irei criar para aí uns neurónios novos que me impeçam de sentir coisas que não quero?! Eu juro que não tenho culpa nenhuma...
Por isso, deixo vos uma música que eu adoro e que já não ouvia há bastante tempo.
"Truly, madly, deeply"....in love... AGAIN!!!!
publicado por Carlita às 12:14

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